15 / 06 / 21

Presidente da Fecomércio AL pede celeridade em reestruturação do Mercado da Produção

Para Lima, alagamento dos corredores, provocado pelas chuvas desta terça-feira (15), exige que reforma seja realizada o quanto antes

Nesta terça-feira (15), os comerciantes do Mercado da Produção, localizado no bairro da Levada, tiveram que lidar com alagamentos pelos corredores devido às chuvas ocorridas no início da manhã. Diante da situação, que impossibilita a circulação de consumidores no local, o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac Alagoas, Gilton Lima, formalizará ofício junto à Prefeitura de Maceió, requerendo celeridade no andamento do projeto de requalificação do estabelecimento, que é visto como um potencial polo de abastecimento gastronômico, turístico e cultural da capital alagoana.

Em janeiro, após apresentação de projetos dos arquitetos Gilvan Rodrigues e Gardência Nascimento, a prefeitura reconheceu que o espaço é muito importante para a mobilidade da cidade e garantiu que está estudando soluções que, além de mobilidade urbana, contemplam também as áreas de infraestrutura, abastecimento, turismo, cultura e geração de emprego e renda. As propostas apresentadas contam com área climatizada, box para a comercialização de insumos, quiosques, tabuleiros, restaurantes, amplo estacionamento e terminais que atendem os diversos tipos de transporte, como o rodoviário, o ferroviário e o marítimo.

Contudo, apesar da criação da Comissão Participativa do Mercado da Produção, oficializada via Diário Oficial, em fevereiro, com o intuito de elaborar o plano de melhorias do espaço, e dos mutirões de limpeza realizados no local e seus arredores desde o início do ano, inclusive com desobstrução das galerias de águas pluviais, registrando em maio o recolhimento de mais de 120 toneladas de resíduos, a situação de alagamento percebida na manhã desta terça-feira evidencia que ainda há muito por fazer.

Para Lima, é preciso dar condições de trabalho para os comerciantes. “Do jeito que está, é inviável. Reconhecemos que a prefeitura tem se movimentado para mudar o cenário que o Mercado se encontra, mas é preciso maior celeridade”, ressaltou.

Em março, em audiência pública com procuradores do município de Maceió e representantes da Companhia Alagoana de Recursos Humanos e Patrimoniais (CARHP), o Ministério Público de Alagoas (MPAL) chegou a estipular um prazo de 60 dias para que o Município apresente projetos que culminem em soluções definitivas para o local. À época, o promotor Jorge Dória alegou que a estrutura do espaço não condiz com o título de polo turístico conquistado por Maceió e alertou que é preciso investir urgentemente na reestruturação das instalações e na melhoria dos serviços prestados no local, para que se possa estar em conformidade com as exigências legais, urbanísticas e de vigilância sanitária.

 

Foto | Rafa Chafer/Prefeitura de Maceió

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