11 / 08 / 14

Em crescimento desde março, cai a intenção de consumo das famílias de Maceió

Em crescimento desde março deste ano, o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de Maceió registrou queda em julho. É o que aponta a pesquisa desenvolvida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e analisada pelo Instituto Fecomércio de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimento do Estado de Alagoas (IFEPD).
Neste mês, o índice alcançou 135,3 pontos, enquanto em junho marcou 138,1. A diferença registrada entre os dois meses sinaliza uma redução de 2%. Mesmo assim, o índice de julho é considerado elevado quando comparado ao mesmo período de 2013, época em que atingiu 123,6 pontos.
A moderação no otimismo das famílias, de acordo com o Instituto Fecomércio AL, foi influenciada pela elevação da taxa de inflação e pelos sinais negativos das condições futuras da economia; fatores que impactaram mais no comportamento das famílias que ganham até 10 salários mínimos (s.m.). Acima dessa faixa salarial, o ICF apresentou melhor desempenho, passando de 161,5 (junho) para 164,1 pontos (julho), o que significa um crescimento de 1,6%. Já entre as famílias que ganham até 10 s.m., o Índice saiu de 136,6 para 133,4 pontos; uma queda de 2,3%.
A pesquisa também demonstra que a satisfação com a renda atual praticamente manteve-se estável com 139,8 pontos em julho, já que no mês anterior alcançou 138,8. Mas quando analisado a perspectiva profissional, o indicador registrou redução, saindo de 135,5 (junho) para 116,6 (julho).
Dentre os índices que compõem o ICF, além da situação da renda atual, a avaliação do momento para compra de bens duráveis variou positivamente, que teve um aumento de 7%. Já os índices que variaram negativamente foram: situação do emprego (-5%), perspectiva profissional (-14%), acesso ao crédito (-1%), nível de consumo atual (-1%) e perspectiva de consumo (-1%).

11 / 08 / 14

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