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Confiança do Empresário volta a cair em novembro

A perspectiva de um tímido crescimento nas vendas de final de ano repercutiu na confiança do empresariado; é o que indica a pesquisa sobre o Índice de Confiança Empresário do Comércio de Maceió (ICEC), realizada pela da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e analisada pelo Instituto Fecomércio AL de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimento (IFEPD).
Segundo a pesquisa, em novembro o ICEC sofreu retração, caindo 1,8% em relação a outubro, mês em que apresentou um leve crescimento após registrar queda contínua entre abril e setembro. O ICEC registrado em novembro foi de 112 pontos, sinalizando novo recuo nas expectativas dos empresários da capital em relação à economia. As expectativas dos empresários regrediram principalmente em relação às condições atuais de sua atividade (-3,8); reflexo da dinâmica econômica do país.
De acordo com o Instituto Fecomércio/AL, esses dados sofreram redução em razão do processo de desaceleração do consumo das famílias em 2014 e das perspectivas de um crescimento menor nas vendas do período natalino.
Para o economista Fábio Guedes, professor da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), a desaceleração do consumo afeta diretamente o volume de vendas e a receita nominal das empresas. “Isso é um fato que preocupa. Entretanto, também é preciso reconhecer que em determinados segmentos esses impactos ainda não foram sentidos muito fortemente e eles têm abocanhado uma parcela substancial do mercado de vendas, como as grandes redes de varejo e a comercialização via internet”, considera. Para o especialista, as empresas que saíram da “zona de conforto” e redefiniram estratégias de marketing, vendas e estruturas de atendimento também não sofreram esses impactos de forma incisiva.

Contratações
O Indicador de Contratação de Funcionário (IF), que compõe o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC), sofreu redução, saindo de 132,5 (outubro) para 129,7 (novembro). A expectativa de contratação de funcionários é maior nas empresas com porte de até 50 funcionários: 77% (sendo 12,6% para ‘aumentar muito’ e 64,4% para ‘aumentar pouco’). Já nas empresas com mais de 50 empregados este percentual é de 54,5% (18,2% e 36,4% para ‘aumentar muito’ e ‘aumentar pouco’, respectivamente).
Em relação ao nível de investimento na empresa, 44,4% afirmaram que está um pouco maior, ao passo em que 11,4% disseram investirem menos. No tocante à situação atual do estoque, 63,6% das empresas afirmaram estar com o estoque adequado, 22,1% acima do adequado e 14,3 abaixo desse referencial.

A pesquisa completa está disponível em www.fecomercio-al.com.br/ifepd/

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