07 / 12 / 18

Fecomércio repudia ato de vandalismo praticado por ambulantes no Centro

A Federação do Comércio do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), vem a público repudiar a manifestação de um grupo de ambulantes que apedrejou a vitrine de uma loja na rua Cincinato Pinto, no Centro de Maceió. Atos de vandalismo ameaçam a integridade e a vida dos usuários do Centro, afrontam o patrimônio privado e público e prejudicam a sociedade.

A Fecomércio é a favor da livre iniciativa e reconhece a importância social da atividade desenvolvida pelos ambulantes. Entretanto, essa atividade não pode ser exercida de forma irregular, pois assim o fazendo, os ambulantes geram uma concorrência desleal com os empresários que estão regularizados e têm seus compromissos mensais, como a folha de pagamento e o custeio de taxas e tributos. Por isso, a entidade defende que haja o reordenamento desse comércio para que possa efetivamente contribuir para a economia.

Em apoio à Aliança Comercial, a Federação publica abaixo a íntegra da nota divulgada pela entidade:

NOTA

A Aliança Comercial de Maceió vem a público se manifestar sobre o episódio ocorrido na tarde desta quinta-feira, 06, quando uma loja situada na rua Cincinato Pinto teve sua vitrine apedrejada por um grupo de ambulantes que ficaram inconformados com ações da prefeitura de Maceió. A loja pertence ao ex-presidente da Aliança Comercial, Olinto Ozório, que, em sua gestão, foi perseguido pelos ambulantes.

Há muito tempo a entidade que representa os lojistas de Maceió vem cobrando soluções eficientes e enérgicas em relação a questão dos ambulantes. A Aliança Comercial de Maceió reconhece que todos têm o direito de comercializar, mas é necessário ter um local específico para isso.

Para ambulantes que vendem frutas, existe o mercado; para os demais, o poder público deve encontrar o ambiente mais apropriado. O que vemos é a protelação de resoluções.

Há alguns anos, o Centro estava sem ambulantes, devido a uma ação promovida pela então Superintendência Municipal de Convívio e Controle Urbano (SMCCU) que foi dividida em duas, deixando o Centro propício a receber clientes, já que estava um ambiente limpo e sem tumulto. Foi uma operação coordenada e organizada.

Há alguns anos, a Comissão do Centro de Maceió funcionava plenamente, e sua coordenação pertencia a SEMTABES, hoje ela é regida pela SEMSCS.

O Centro gera mais de sete mil empregos em mais de 650 lojas espalhadas pelo calçadão e seu entorno e vive um verdadeiro abandono pelo poder público municipal. Maior gerador de empregos e renda de Maceió, quem anda pelo local ver uma verdadeira feira livre, buracos e outros problemas.

É comum ver lojistas e usuários reclamarem da sujeira deixada por ambulantes que invadiram o calçadão e seu entorno, fazendo do local uma verdadeira feira livre, com direito a vendas de frutas, hortaliças e verduras, fora a questão de relógios, meias e outros materiais de origem duvidosa.

Após ação desta quinta-feira, 06, o coronel Adilson Bispo, diretor de Convívio Social, disse que houve um equívoco da Aliança Comercial ao acusar a fiscalização e que a entidade distorce os valores. No entanto, em nenhum momento foi dito isso, mas sim que falta uma solução definitiva e enérgica por parte da prefeitura.

Na ação desta quinta-feira, 06, não houve feridos, apenas danos materiais. Mas até quando? Apenas uma loja foi quebrada, mas quantas serão necessárias para a prefeitura, a segurança pública tomarem as devidas providências?

07 / 12 / 18