24 / 09 / 13

Índice de Intenção de Consumo das Famílias de Maceió continua estável

Após apresentar crescimento nos últimos meses, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de Maceió manteve-se estável em setembro, apresentando uma pequena queda de 0,3 pontos. Os dados são da pesquisa desenvolvida pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e analisada pelo Instituto Fecomércio de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimento do Estado de Alagoas (IFEPD).

Em setembro, o ICF alcançou 136,9 pontos; um bom índice levando-se em conta que o resultado pode ser de 0 a 200 pontos e acima de 100 é considerado positivo. Desde junho, quando sofreu uma queda de mais de 17%, o índice voltou a se recuperar e cresceu até agosto 17,4%. Entre agosto e setembro, a variação foi muito pequena, com baixa, mas evidenciando um quadro de estabilidade (saiu de 137,2 para 136,9).

O ICF teve melhor desempenho no grupo de famílias que ganham mais de 10 salários mínimos. Nesse segmento, o índice passou de 146,3 para 154 pontos, significando um crescimento de mais de 5%. Entre as famílias que ganham até 10 salários mínimos, houve um leve recuo de 0,5%, com o ICF saindo de 136,6 para 135,8 pontos.

Mesmo com alguns resultados desfavoráveis, registrando uma leve queda de 0,2%, o Índice de Intenção de Consumo da Família da capital alagoana teve um desempenho melhor do que o verificado para o Brasil, registrado em 126,2.

Metodologia
Para esta pesquisa, investiga-se – junto aos consumidores – as avaliações sobre sete itens: Emprego Atual, Perspectiva Profissional, Renda Atual, Facilidade de Compra a Prazo, Nível de Consumo Atual, Perspectiva de Consumo no curto prazo e Oportunidade para Compra de Bens Duráveis. Todas essas avaliações podem ser analisadas separadamente e também de forma segmentada em dois níveis de renda: abaixo e acima de 10 salários mínimos.

Os indicadores que mais se destacaram em termos de crescimento foram: Emprego Atual (1,5%), Renda Atual (5,4%), Nível de Consumo Atual (1,1%) e Perspectiva de Consumo (2,2%); Em termos de evolução negativa ficaram: Acesso ao Crédito (-7,5) Compra de Bens Duráveis (-3,0).

Análise

De acordo com a análise do Instituto Fecomércio, os resultados negativos se referiram, basicamente, aqueles indicadores diretamente relacionados e sensíveis à elevação das taxas de juros no Brasil. Nesse aspecto, o custo do crédito está ficando mais dispendioso e as famílias comprometem mais da renda com os encargos financeiros das dívidas contraídas, sobretudo com cartões de crédito e cheque especial.

Outro indicador que também sofreu queda foi o de Compra de Bens Duráveis, já que a aquisição de produtos desse tipo geralmente é realizada a prazo. Com o custo mais elevado do financiamento, o consumo ou a sua expectativa acabam sendo afetados.

Para conferir a pesquisa na íntegra, basta acessar o site https://www.fecomercio-al.com.br/ifepd/ .

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