31 / 07 / 13

Alagoas registra redução nos postos de empregos formais

Com base nos dados obtido pelo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) via Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o Instituto Fecomércio de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimento (IFEPD) fez uma análise sobre o ritmo e a dinâmica do emprego no comércio ampliado em Alagoas (diferentemente do comércio varejista, o ampliado inclui também as lojas de material de construção e de peças e veículos) e no setor de serviços.

Comércio
De acordo com a avaliação, após um leve aumento nos postos de trabalho no mês de abril, decorrente das preparações do setor para as vendas do Dia das Mães, o mês de maio registrou queda no estoque de empregos com carteira assinada, com a redução de 227 postos de trabalho no comércio alagoano.
A tendência na redução vem sendo observada desde dezembro de 2012. Daquele mês até maio deste ano, o estoque de empregos no comércio passou de 63.543 trabalhadores para 62.337; uma queda de 1,9% no período.
No acumulado do ano, seis setores do comércio geraram empregos, enquanto sete desempregaram mais do que contrataram. Entre os setores que geraram mais empregos estão as lojas de departamento, variedades e duty free (lojas localizadas no interior de salas de embarque e desembarque de aeroportos onde produtos são vendidos com isenção ou redução de impostos), com 12,4% dos postos de trabalho; as óticas e relojoarias, com 3%; e lojas de itens multimídia (cine-foto-som-informática), com 2,6%. Já os estabelecimentos de material de construção respondem por 0,6% das contratações, enquanto combustíveis, lubrificantes e GLP registraram 0,2%.
Por sua vez, a redução do emprego ocorreu nos seguintes setores do comércio: calçados (-12,9%); vestuário (-7,3%); concessionárias de veículos (-4,1%); móveis e decoração (-3,7%); produtos alimentícios e bebidas (-3,5%); autopeças (-1,6%); tecidos (-1,4%); e farmácias, perfumaria e higiene pessoal (-0,2%).

Serviços
Analisando o setor de serviços, percebe-se que, em maio, Alagoas chegou a registrar 74.192 trabalhadores com carteira assinada; 78 a menos que em junho, quando o número absoluto foi de 74.270 trabalhadores. A redução vem sendo observada desde fevereiro deste ano, quando o setor chegou a empregar 74.481. Comparando-se os números de fevereiro a maio, há uma variação negativa de 0,38%.

No acumulado do ano, quatro áreas do setor de serviços geraram empregos: clínicas médicas e odontológicas (4,6%), serviços prestados a empresas (2,3%), serviços prestados a famílias (1,5%) e laboratório de análises clínicas (1,1%). Paralelamente, outras quatro desempregaram mais que contrataram: aluguéis de veículos, máquinas e equipamentos (-9,2%), transportes (-6,8%), comunicação (-2,2%), administração de imóveis (-0,3).
Para o Instituto Fecomércio, esses resultados do setor de serviços têm forte influência do período de entressafra no setor sucroalcooleiro, pois as maiores quedas no estoque de empregos foram, justamente, nos serviços de aluguéis de veículos, máquinas e equipamentos e de transportes.

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